10º Festival de Livros

dezembro 5, 2011

9º Festival de Livros

junho 30, 2011

Algumas fotos do 9º Festival de Livros que rolou na Casa Ferraz no dia 18 de junho. Ficamos felizes com a presença do todos.

9º Festival de Livros na Casa Ferraz

junho 13, 2011

No próximo sábado (18/06) acontece o 9º Festival de Livros, uma iniciativa da Carlini & Caniato Editorial. Com a proposta de difusão da literatura mato-grossense, neste evento serão lançados seis livros que representam o potencial e a diversidade da indústria editorial de Mato Grosso. O Festival sela novas parcerias envolvendo empresas que atuam em diferentes áreas e que apostam na Cultura, como um valor agregado importante.

A celebração literária terá lugar na Casa Ferraz, espaço tipicamente cuiabano, que vem combinando cultura com gastronomia. Das oito da manhã até as quatorze horas acontecem o lançamento dos livros, um brunch ao estilo regional e também audições de violão, viola de cocho e contrabaixo, com um repertório que explora a sofisticação desses instrumentos. A maratona lítero-musical tem apoio cultural da Unihealth, empresa que atua em Mato Grosso desde 2007, no setor da logística de medicamentos.

Para honrar a nobre tradição das letras do estado, quatro obras póstumas e inéditas de Ricardo Guilherme Dicke, grande escritor brasileiro, natural de Chapada dos Guimarães (MT) e falecido há quase dois anos, chegam ao público. Um livro de arte bilingue do fotógrafo Laércio Miranda, radicado no estado desde 1990, e outro do ficcionista Romulo Nétto, mineiro que aportou em Cuiabá há décadas, serão lançados.

A Carlini Caniato, fundada em 1998 vem se despontando como uma das principais editoras regionais ao apoiar incondicionalmente a Literatura produzida em Mato Grosso. Ao lançar simultaneamente quatro obras inéditas de Ricardo Dicke (1936 – 2009) consolida-se como expoente da produção literáriade aqui realizada e distribuída para todo Brasil. Dicke, vale lembrar, foi projetado nacionalmente em 1968 ao vencer um dos principais prêmios das letras brasileiras (Walmap), com “Deus de Caim”, num concurso que tinha entre os jurados Jorge Amado e Guimarães Rosa, que apontou o autor mato-grossense como uma revelação que chegava para agitar a criação literária nacional. Além desse prêmio, Dicke conquistou vários outros em nível de Brasil, tendo o pleno reconhecimento dos especialistas na arte da escrita. Deixou mais de dez livros publicados. O romance “Cerimônias do Sertão”, a novela “Os Semelhantes”, o livro de contos “A proximidade do mar & A Ilha” e “O Velho Moço e outros contos”, este último escrito poucos meses antes do escritor falecer, são obras que revelam a consistência de uma escrita única, que ainda precisa ser mais conhecida e estudada.

Para o editor Ramon Carlini, editar Dicke sempre foi um privilégio: “Ter a oportunidade de ter em mãos os originais de Dicke para editar é uma alegria e ao mesmo tempo uma responsabilidade muito grande, já que o autor não pôde participar do trabalho de edição, fazendo a leitura final das obras. Diante disso, contei com a assessoria da doutora em Literatura e escritora, Cristina Campos, na preparação dos originais (digitação, cotejo e revisão) e no cuidado com a preservação dos originais deixados pelo autor”.

O livro “Cores em Mato Grosso – gentes e paisagens”, de Laércio Miranda,  destaca suas fotografias produzidas em Mato Grosso de forma surpreendente, explorando a enorme diversidade do estado, seus povos, culturas e belezas naturais. O sincretismo proporcionado por amalgamar culturas ancestrais, às diversas migrações e o vasto tamanho geográfico, o qual compreende 3 biomas, resulta na figura de pessoas e lugares singulares. Poucos conhecem tão bem este lugar como Laércio Miranda, um apaixonado pelas causas ambientais, indígenas e dos povos da floresta. Ele é fotógrafo há mais de 30 anos. Trabalhou para grandes veículos como os jornais Folha de São Paulo, Estado de São Paulo e as revistas da Gazeta Mercantil. Como  free lancer atuou em publicações de vários países como México, Peru, Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha. Já morou em locais muito diversos, como a cidade de Londres e em aldeias Xavante. “Muito mais do que um livro de belíssimas fotografias, a obra surpreende pelo registro da pluralidade deste estado. Mesmo quem conhece bem o Mato Grosso reconhecerá que há muitos detalhes a serem ainda apreciados e valorizados, e para quem ainda não teve o prazer de explorá-lo, a obra aguça os sentidos e faz com que tenhamos a sede de percorrê-lo” ressalta Elaine Caniato.

“Não fala comigo! A história de um autista”, de Romulo Nétto, retrata a história de um casal no sertão brasileiro, que com sua simplicidade e grande sabedoria e sensibilidade, soube derrubar obstáculos, não permitindo à amargura do sofrimento privá-los de amarem e serem amados pelo filho que, em sua diferença, conseguiu quebrar o gelo da desconfiança e os grilhões do preconceito. Este é o décimo-primeiro livro de Romulo, um prosador singular que trabalhou na UFMT durante vários anos e, atualmente, tem se dedicado à criação literária com unhas e dentes. Seu estilo é envolvente e o revela um profundo observador da alma humana. “Romulo Nétto é hoje o mais atuante escritor da Carlini & Caniato e desponta como um dos talentos da Literatura Brasileira produzida em Mato Grosso, tendo seus livros lidos e respeitados por todo o Brasil. Surpreendeu personalidades como Cristovão Buarque, com o seu `Não Fala Comigo!´, que trata da causa do autismo e suas consequências para uma família, de forma amena, alegre e realista ”, enfatiza Ramon Carlini.

 

 

Paisagem musical

O musicista Leonardo Boabaid Yule, cuiabano, radicado em Chapada dos Guimarães há vários anos, é o responsável pelas audições que temperam a festa das letras. Ele é bacharel em violão erudito, formado na Faam – Faculdade de Artes Alcântara Machado (SP), onde foi aluno de Henrique Pinto. Venceu importantes concursos musicais como o do Conservatório Souza Lima (SP) e o “Música de Câmara Bianca Bianchi” (PR). Domina instrumentos como o violão e o alaúde pantaneiro, mais conhecido como viola de cocho.

Acompanham Leonardo nesta jornada lítero-musical o experiente Fidel Fiori, exímio contrabaixista que passeia pelo erudito e o popular com desenvoltura e o jovem André Hirooka, jovem músico a trilhar pelos caminhos que só são percorridos por aqueles que trazem na alma a vocação para o virtuosismo.

 

SERVIÇO:

O QUE: 9º Festival de Livros da Carlini & Caniato
ONDE: Casa Ferraz, Rua 24 de Outubro, 584 – Centro
QUANDO: 18 de junho (sábado), das 8 às 14 horas
QUANTO: grátis
INFORMAÇÕES: (65) 3023-5714 (editora)
                     (65) 3052-4588 (Casa Ferraz)

 

E muitos livros depois…

dezembro 21, 2010

Confiram as fotos do 8º Festival de livros – LITERATURA NA CALÇADA

dezembro 15, 2010

UM DIA DE MUITOS LIVROS, MUITA MÚSICA E ÓTIMO PAPO!

 

Autores que já publicaram com a Carlini & Caniato | Tantatinta

 

Muita novidade!

Rosana Caldas – Autora de Arco-Íris

Neusa Baptista – Autora de Cabelo Ruim – já na 3ª Edição.

Luisa curtindo o livro do papai Grabriel de Mattos.

Alma de Gato.

 

Boa música sempre!

… e admiração do público cuiabano.

 

Delícias da Pomodori Rotisseria de Chapada dos Guimarães!

Super Fidel Fiori.

 

Remedeia co Que Tem – Guapo, autografando a sua obra.

Rosemar Coenga batendo um papo.

Olá Pessoal, não esqueçam!!!

dezembro 10, 2010

Participações super especiais no 8º Festival de Livros!!!

dezembro 8, 2010

CONFIRAM!!!

13 LANÇAMENTOS NO 2º SEMESTRE DE 2010 !!!

dezembro 8, 2010

VERTIGINOSO E OUTROS CONTOS

Neste segundo livro de contos, Gabriel de Mattos começa a povoar seu universo ficcional com personagens mais maduros, até um pouco desiludidos, que enfrentam a vida com o humor e a resistência que lhes é possível. Um mundo onde o absurdo e o inexplicável não estão excluídos, e às vezes até compõem uma forma de esperança colorida e poética.

As histórias são centradas em personagens adultos (às vezes nem tanto pela idade), obrigados a esquecer alguns dos sonhos de infância e a enfrentar escolhas que deveriam levar a algum novo lugar.

Em suma, uma leitura que proporciona prazer e reflexão, desta vez valorizada pelas ilustrações de Ricardo Leite, ou o famoso Ric Milk.

Sobre o autor – GABRIEL DE MATTOS 

Gabriel de Mattos é escritor, quadrinista, arquiteto e professor universitário. Publicou os álbuns de quadrinhos Quadricrônicas (EdUFMT, 2005) e Destino Oeste (TantaTinta, 2005), este último em parceria com Ricardo Leite, com quem produziu Volcanya Blues, uma obra de ficção científica e fantasia.

Sócio do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, tem participado da discussão e divulgação da história regional com o romance República Transatlântica (Carlini e Caniato, 2005) e o estudo Desmontando os quadrinhos: histórias em quadrinhos, educação e regionalidade (Carlini e Caniato/EdUFMT, 2009).

Trabalhou como editor de quadrinhos para jornais e revistas locais, teve contos, artigos e cartuns publicados na imprensa nacional.

Seu livro de contos A Geringonça (Via Lettera, 2002) foi selecionado no Programa Nacional de Bibliotecas de Escola do Ministério da Educação. Tem ainda publicados o romance Doce Irresponsabilidade (Carlini e Caniato, 2005) e Cuiabá: duas novelas (TantaTinta, 2003).

 

DIÁRIO DE UMA QUASE 

É o segundo livro de contos de Paulo Sesar. Os contos descrevem personagens contemporâneos com sensações incômodas e, talvez, deslocadas de uma galeria de almas tristes diante das (in)capacidades das relações com as formas estabelecidas de mundo. No entanto, no ponto onde as possíveis experiências ruins e traumáticas ultrapassam o, imaginado, individual e tornam-se coletivas e, de algum modo, belas.

Sobre o autor

Paulo Sesar Pimentel é natural de Coronel Sapucaia–MS, mas mora em Mato Grosso há mais de 20 anos.

É graduado em Letras (Unemat/ Sinop-MT) e mestre em Estudos de Linguagem (MeEL/UFMT).Publicou as coletâneas de contos Café com Formigas, Ângulo Bi (com outros autores mato-grossenses) e o guia de leitura Dez Modernistas (com Santiago Villela Marques).  Atua como professor de literatura no Ensino Médio e Superior em Cuiabá-MT.

A  LEITURA EM CENA – LITERATURA INFANTO-JUVENIL, AUTORES E LIVROS

As pesquisas sobre a leitura e a literatura destinadas a crianças e jovens vêm crescendo consideravelmente nos últimos tempos. Muitos são os enfoques dados nas discussões acadêmicas voltadas à teoria e à crítica literária infanto-juvenil. O que se pretende aqui, no entanto, é discutir a análise da produção infanto-juvenil nos diferentes gêneros e suportes; diagnosticar a situação do ensino da leitura e da literatura e propor alternativas metodológicas.

A partir desses eixos a obra A Leitura em Cena: literatura infanto-juvenil, autores e livros, pretende contribuir para o desenvolvimento dessa área do conhecimento, cujos estudos possam possibilitar o surgimento de uma gama variada de pesquisa que permita fortalecer a produção cientifica capaz de interferir positivamente na sociedade.

LEITURA E LETRAMENTO LITERÁRIO – DIÁLOGOS

Nesta obra o leitor terá diferentes reflexões sobre o letramento e novas propostas para o ensino da leitura literária, que se destinam a reformar, fortalecer e ampliar a prática da leitura e da leitura literária que se oferece nos ensinos fundamental e médio.

Apoiado em vários pesquisadores, em especial, Vera Teixeira Aguiar, Maria da Glória Bordini, Marisa Lajolo, Magda Soares e Rildo Cosson, entre outros, o autor afirma que há uma urgência em repensar as práticas adotadas em sala de aula e, através de estudos e reflexões, propor novas abordagens. Uma aula eficiente de leitura deve ter como objetivos despertar o interesse pela leitura, ajudará o leitor a interpretar aquilo que lê e, assim, capacitá-lo para participar da vida em sociedade.

Sobre o autor – ROSEMAR COENGA

Graduado em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso, especialista em Ensino-Aprendizagem de Língua Estrangeira e mestre em Educação, também pela mesma instituição. Atualmente é doutorando em Teoria Literária e Literaturas pela Universidade de Brasília (UnB), na linha de pesquisa Recepção e Práticas de Leitura. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Leitura e Letramento (GEPPLL), da UFMT. Autor do livro Nos labirintos da memória e outros artigos.

Atua em cursos de graduação e especialização em Letras e Pedagogia. Trabalha como professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino Médio. Escreve crítica literária para crianças e jovens no Jornal Circuito Mato Grosso e se dedica à pesquisa na área de leitura, literatura infanto-juvenil, letramento literário e formação do leitor, memória e autobiografia.

REMEDEIA CO QUE TEM

Esta obra é uma pesquisa de 40 anos do cantor e compositor Milton P. Pinho (Guapo) que buscou e levantou toda geologia e antropologia da música mato-grossense de raiz e também das inflluências acontecidas no processo histórico.

Em sua visão divisionária em “Autóctone”, “Platina” e “Influência de Outros Estados”, o autor apresenta um quadro panorâmico do mosaico da cultura musical de Mato Grosso, a qual se formou nos quase 300 anos de história. Por outro lado, traz também a origem e o desenvolvimento histórico de cada corrente das grandes expressão musicais como o Jazz, Tango, Rock, Bossa Nova, Hip Hop, Música Sertaneja, entre outras também presentes no desenvolvimento musical atual, com seus respectivos representates.

A publicação traz ainda biografias de notáveis compositores que moldaram a trilha musical na formação do Estado, bem como de pequenos musicos que passaram pela história com seu humilde trabalho, e que hoje praticamente estão esquecidos.

Um livro pra se conhecer e entender a cultura musical mato-grossense.

Sobre o autor – GUAPO

MILTON PEREIRA DE PINHO (Guapo) nasceu em Cáceres – MT. É cantor, compositor, pesquisador, produtor, diretor musical e consultor técnico de cultura. Foi o primeiro músico mato-grossense a representar o Estado no evento “Mato Grosso State Cultural” realizado em novembro-2005 em Washington-DC com o show-recital: Searching For The Lost River, fechando a quinzena cultural de Mato Grosso nos Estados Unidos.

 

ENAWENÊ-NAWÊ

A obra é muito mais do que um relato (diário de campo) do então missonário Thomáz, é um verdadeiro registro histórico sobre o contato e a convivência com os índios Enawenê-Nawê de Mato Grosso e sobretudo pela proposta de uma nova política de atuação missionária pela qual o autor lutou.

Em 1962, Thomaz foi escalado para ser mestre por três anos junto à Missão Anchieta, no internato indígena de Utiariti, no noroeste de Mato Grosso, a 600 km de Cuiabá. Thomaz e os jesuítas tinham a missão de cristianizar e civilizar. Responsável por 35 meninos de diferentes etnias, com idades entre sete e doze anos, distanciados de suas famílias por inúmeras razões, ele observou que aquele modelo de missão estava totalmente equivocado e percebeu que deveriam ter a oportunidade de serem criados e educados de acordo com suas culturas, por suas respectivas famílias e em suas próprias terras. Mas não havia territórios indígenas demarcados e todos os povos estavam em franco extermínio: em Mato Grosso, mais de trinta povos já estavam com suas populações reduzidas a menos de 200 pessoas. Thomaz juntou-se a alguns companheiros jesuítas e iniciou, primeiro no interior da ordem, a construir uma nova trajetória de atuação, alternativa ao extermínio físico e cultural que estava imposto aos indígenas no Brasil.

A narrativa histórica dos primeiros contatos com o povo Enawenê-Nawê assume relevâncias, por ser uma iniciativa rara de um contato planejado, cauteloso e vivenciado na prática por equipes que sempre se comprometeram com o calendário e a lógica cultural Enawenê. Em 28 julho de 1974, dia oficial do contato pacífico, 97 pessoas compunham aquela sociedade. Hoje, mantendo espetacularmente sua cultura e dignidade, são 600 Enawenê-Nawê.

Neste ano de 2010, no dia 5 de novembro, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural definiu  que o ritual yaokwa dos índios Enawenê-Nawê, seja considerado patrimônio cultural brasileiro. A decisão faz com que esse bem imaterial passe a ser protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Sobre o autor

Thomaz de Aquino Lisbôa nasceu em Itapetininga-SP, em 1936, é o 12º filho de uma família de 14 irmãos. Tornou-se jesuíta para trabalhar entre os índios de Mato Grosso. Outros dois irmãos também se tornaram jesuítas: José Pedro e Paulo.

Foi vice-presidente do CIMI – Conselho Indigenista Missionário. Atuou junto aos povos Rikba-ktsa, Tapayuna, Nambikwara, Irantxe. Coordenou a equipe da Missão Anchieta que estabeleceu contato com os povos Myky (1971) e Enawenê-Nawê (1974).

Em 1987 casou-se com uma jovem Myky, Njãkau. Tem um casal de filhos e três netos. Mora na aldeia Japuíra do povo Myky, a 50 Km de Brasnorte-MT.

EM BUSCA DO PAÍS DO OURO

A obra recupera, a partir de pesquisa bibliográfica e documental no campo da Antropologia, da Literatura, da Filosofia, da História e da Sociologia, os sonhos e as agruras que projetaram os homens do Mediterrâneo cristão para fora de seus muros, no período compreendido entre o século XV e XVI desta era. A obra parte da premissa de que as maravilhas que povoavam a mentalidade do homem medieval constituíram-se em importante atrativo para a exploração de outras terras e gentes, especialmente no continente nomeado América e identificado como um mundo novo. A expansão ibérica nessas terras – sobremaneira a espanhola – esteve embebida do maravilhoso. A esperança de um retorno à Idade do Ouro, sem excluir a cobiça e a ambição, determinou a invenção da América, para onde migrou um sem-número de mirabilia, que combinava monstros, amazonas e muitas outras criaturas fantásticas, vivendo em locais de riquezas incomensuráveis.

Sobre a autora

Sirlei Silveira nasceu em Minas Gerais, em 1956. Licenciada em Pedagogia e em Estudos Sociais, realizou especialização em História e Historiografia na Universidade Federal de Mato Grosso, mestrado e doutorado em Ciências Sociais na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Trabalhou no ensino fundamental e médio e, também, na área técnico-científica em instituições públicas e privadas. Integra, desde 1992, o quadro de professores do Departamento de Sociologia e Ciência Política/ICHS/UFMT, com atuação nos cursos de graduação e, mais recentemente, no Programa de Pós-Graduação – Mestrado – em Estudos de Linguagem/IL/UFMT. É autora do livro O Brasil de Mário de Andrade, publicado pela Editora UFMS, e de artigos para circulação em periódicos nacionais e estrangeiros.

 

NAS MARGENS DA HISTÓRIA

A obra discute e analisa a relação dinâmica que se estabeleceu entre os ribeirinhos e a sociedade mato-grossense e a natureza, na região do Pantanal Norte, no período compreendido entre 1870 e 1930. Um longo e lento processo de degradação de rios e matas, fruto das relações de troca e comércio potencializadas por um mercado mundial em expansão acabou alterando significativamente a paisagem pantaneira. Entretanto, a obra procura mostrar que mesmo diante desse mercado mundial e seu séquito de valores, normas e preceitos considerados modernos e civilizados, o cotidiano dos ribeirinhos não sucumbiu a essa pressão externa.

Sobre a autora

Ana Carolina da Silva Borges nasceu em Cuiabá, 1982. Possui graduação
em História pela Universidade Federal de Mato Grosso (2001-2005). Foi bolsista de iniciação científica durante três anos no Núcleo de Estudos Rurais e Urbanos (NERU) da UFMT (2002-2005), onde desenvolveu pesquisas em comunidades de agricultores do Pantanal Norte, sob orientação da Prof.ª Drª. Sueli Pereira Castro. Fez mestrado em História na mesma universidade, sob orientação do Prof.º Dr. Oswaldo Machado Filho (2006-2008). Publicou resumos, resumos expandidos e artigos em vários congressos regionais, nacionais e internacionais, além de capítulos de livros em coletâneas. Atua nos seguintes temas: relação sociedade e natureza; história agrária; comunidades ribeirinhas.

SÃO GONÇALO VELHO – POVOAÇÃO PIONEIRA CUIABANA

São Gonçalo Velho é a povoação urbana mais antiga de Mato Grosso e em especial da região do vale do rio Cuiabá, sendo que sua ocupação populacional nunca sofreu qualquer descontinuidade desde 1718.

Sua memória histórica e social sempre foi relegada a um segundo plano na historiografia regional, vez que sempre se priorizou as pesquisas e os textos acerca de Cuiabá, as lavras do Sutil por excelência, em detrimento de seus primeiros arranchamentos.

Sobre o autor

Paulo Pitaluga Costa e Silva é historiador, sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso e seu ex-Presidente. Autor de 24 livros já editados acerca da história regional mato-grossense e mais de 60 artigos publicados em revistas especializadas. Desde 1999, vem coordenando a série Publicações Avulsas, do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, com 67 títulos publicados, abrangendo re-edições de obras, artigos raros e de difícil obtenção.

A sua especialização é na história colonial, em especial, no denominado Mato Grosso espanhol dos séculos XVI e XVII.

Ocupou o cargo de Secretário de Estado de Cultura de Mato Grosso de fevereiro de 2008 a março de 2010.

MANOEL DE BARROS: O DEMIURGO DAS TERRAS ENCHARCADAS

O livro “Manoel de Barros: O Demiurgo das Terras Encharcadas – Educação pela Vivência do Chão” é fruto de uma tese de doutorado, na Usp, defendida em 2007. Apresenta uma leitura das imagens simbólicas presentes na obra do poeta Manoel de Barros e sua ancoragem mítica, exercitando o “abraço solidário” proposto por Edgar Morin, ou seja, uma bricolagem teórica, num exercício transdisciplinar, destacando-se a Antropologia do Imaginário, do francês Gilbert Durand, e o pensamento complexo, de Edgar Morin.

“Sempre que leio as poesias de Manoel de Barros, sinto-me imediatamente transportada para a Cuiabá de minha infância, o rio Coxipó, bichos, árvores e pessoas com os quais convivi num passado recente e que, diante das transformações que ocorreram em função da execução do projeto de (des)envolvimento econômico para Mato Grosso, vão rapidamente desaparecendo. Achei importante situar bem a obra barreana no contexto socioambiental pantaneiro, porque a linguagem e as imagens simbólicas que aparecem nos seus textos nos dizem respeito, falam de sensações e percepções que compartilhamos – afinal, Manoel de Barros nasceu em Cuiabá, possui raízes em Livramento e Corumbá – para onde se mudou ainda bebê – tendo assim uma ligação histórica conosco muito mais forte do que com Mato Grosso do Sul”, comenta Cristina Campos.

“Dedico o capítulo final a algumas considerações acerca da Educação, sugerindo, a partir de minha própria experiência como professora de Literatura e produção textual e também de outros educadores e artistas, algumas técnicas para que o leigo (ou neófito) seja iniciado na obra de Manoel de Barros, cuja leitura parece difícil para muitos. A Editora Carlini & Caniato esmerou-se no projeto gráfico. Na capa, inseri o desenho de imagens importantes que são trabalhadas e explicadas no livro: a pedra, a árvore e o pássaro, além dos caracóis, é claro, porque o poeta valoriza sobremaneira as coisinhas do chão. Quando se olha para baixo, a lupa do olhar amplia um pedaço de terreiro, que se torna um cosmos com o qual se pode brincar – o traço como de criança é proposital, porque Manoel de Barros tem obsessão pela infância. Sou grata ao IFMT – Campus Cuiabá, pela oportunidade de cursar o doutorado com afastamento integral da sala de aula; à Fapemat, por viabilizar economicamente o livro; à Ramon Carlini e Elaine Caniatto, pela paciência comigo e cuidado com a obra; e a todos os que me ajudaram com sugestões, bibliografia, imagens, puxões de orelha, amor e carinho…”, finaliza a autora. 

Sobre a autora

Cristina Campos é graduada em Letras e mestra em Educação, pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT, 1983; 1997); e doutora em Educação, pela Universidade de São Paulo (USP, 2007). Leciona Língua Portuguesa e Literatura no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia  de Mato Grosso – Campus Cuiabá. Publicou o livro Pantanal Mato-grossense: o Semantismo das Águas Profundas (Entrelinhas, 2004); e Conferência no Cerrado (TantaTinta, 2008). É produtora da publicação literativa Dazibao, fruto de um projeto que estimula a criação literária a partir de laboratórios vivenciais, realizado com professores e alunos do IFMT – Campus Cuiabá e outras instituições educacionais; é revisora e organizadora de diversas publicações.

PRIMAVERA (COM E SEM FLORES): CRÔNICAS RASGADAS DO COTIDIANO

O livro “Primavera (Com e Sem Flores): Crônicas Rasgadas do Cotidiano” coloca a cidade de Primavera do Leste na rota da Literatura em Mato Grosso.

A Cidade de Primavera do Leste tem muitas histórias para contar: histórias de vidas, de política e de vidas entrelaçadas, de escolhas feitas, daqueles que foram e de outros que vieram. E retratar o cotidiano de pessoas comuns, sejam simples moradores ou personalidades políticas locais, não é tão simples quanto pode parecer. Exige conhecimento dos fatos, habilidade na escrita, visão imparcial, senso crítico e uma dose de bom humor. Toninho Nogueira, como é mais conhecido o autor, consegue de forma rápida cativar o leitor, através de textos curtos, em forma de crônica. O pitoresco nunca passa sem ser percebido, tudo é matéria-prima para o autor registrar o fato e colocá-lo na história.

“Cronista sagaz, mescla em suas narrativas momentos de tensão e descontração onde o leitor, ávido do prazer da leitura, ri deliciosamente diante de uma sucessão de flagrantes que o autor recria com raro brilhantismo”, declara Laura Battisti Nardes, crítica literária da Universidade de Brasília – UnB.

 Sobre o autor

José Antonio de Castro Leite Nogueira, ou simplesmente Toninho Nogueira, é advogado e está há 27 anos em Primavera do Leste, onde já foi vereador por duas legislaturas, além de secretário municipal de Indústria e Comércio e, por último, de Educação.

Casado com a pedagoga e bacharel em Direito Rosangela Queiroz Nogueira e pai de dois filhos, Bruno, 29, e Felipe, 24, também bacharéis em Direito, Toninho se diz um apaixonado pela vida, família e pelos amigos.

ARCO-ÍRIS

A obra contém 27 poemas voltados para o público infanto-juvenil, acompanhados por delicadas e bem humoradas ilustrações exclusivas.

Arco-íris é fruto de muita criatividade e sensibilidade da autora, a qual nas páginas deste livro materializa seu desejo em despertar, não somente em suas filhas, mas em todas as crianças o poder de se deixar transportar pela literatura.

Os poemas passeiam pelo mundo das cores, dos sonhos e das virtudes, fazendo de sua leitura uma deliciosa brincadeira.

 Sobre a autora

Rosana Caldas. Nasceu em Cuiabá-MT, é formada em Direito, pelo Instituto Metodista Bennett, no Rio de Janeiro-RJ e juíza do trabalho.

Rosana é casada e tem duas filhas, Bárbara, com 9 anos e Luísa, com 6.
Publicou em 2009 o livro de poesias “Alma Feminina”, pela Carlini & Caniato Editorial.

CABELO RUIM

A descoberta da beleza própria e a auto-aceitação são o assunto central deste livro.

A história da amizade entre três meninas negras e pobres, que enfrentam as manifestações preconceituosas com relação ao seu cabelo crespo e vão, aos poucos, aprendendo a aceita-lo, a brincar com ele e amá-lo do jeito que é.

Surgem novos penteados e com eles também novas formas de ver a si e ao outro, coragem e ousadia para fazer e ser diferente.

Sobre a autora

Neusa Baptista Pinto, 31 anos, é jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Mato Grosso.  “Cabelo Ruim? A história de três meninas aprendendo a se aceitar” é sua primeira aventura literária publicada. O livro integra seu projeto “Pixaim: Nem bom, nem ruim – Apenas diferente”, cujo objetivo é estimular a valorização do cabelo crespo. Natural de Lençóis Paulista (SP), há 20 anos vive em Cuiabá, Mato Grosso.

Sobre a ilustradora

Nara Silver, 21 anos, é formada em Moda pela UNIDERP (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal), em Mato Grosso do Sul. Natural de Goiânia (GO), trabalha como estilista, designer gráfico e ilustradora. Também vive em Cuiabá, Mato Grosso.

8º Festival de Livros

novembro 29, 2010

Video 7º Festival de Livros

agosto 23, 2010

Olá Pessoal,

Segue um video que os nossos amigos do Além da Lente fizeram sobre o 7º Festival de Livros.  Dêem uma checada, ficou demais!!!

Abraços,